QUAL CAUSA DEFENDER: NEGROS ou BRANCOS?
O racismo tem ganhado novo destaque nesses dias, mas é um assunto que sempre existiu e nunca terá fim, assim como vários outros assuntos polarizados.
Afinal de contas, é certo defender uma causa em comum? Vamos refletir.
O certo é que, você tem livre arbítrio e esse é um atributo que Deus lhe concedeu e você faz com ele o que bem entende.
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Mas colocando o assunto do racismo em questão, sobre o porquê de sua existência, percebo que há algo que o alimenta e o mantém sempre vivo.
Sabe aquele machucado que, quando cria uma casquinha, vamos lá e a arrancamos? Pois é assim que vejo essa situação.
E o que me faz arrancar a casca, impedindo que o machucado se cure? É a ofensa, que vem como uma coceirinha agradável e é inevitável passar a unha e arrancá-la, abrindo a ferida novamente.
Pois bem. A ofensa é o alimento que mantém esse assunto sempre em discussão. Dependendo do quê fazemos com ela, podemos ser mais escravos ou mais livres. A escolha é nossa.
A ofensa é como uma armadilha para capturar macacos. O macaco coloca a mão para pegar a banana e não consegue mais tirar a mão da armadilha. Mas é só soltar a banana que a mão sai. Porém a banana parece boa. Nisso, vem o caçador e captura o macaco. Ele poderia ter soltado, mas não quis.
Lembro-me de uma passagem bíblica clássica, onde Jesus trata de uma mulher, fazendo-a superar a ofensa e obter o milagre que esperava.
Em Mateus 15, a partir do versículo 22, conta-se a passagem de Jesus se encontrando com essa mulher, que era de uma região de pessoas que não se davam com os judeus, e vice-versa.
Nos tempos de hoje, Jesus poderia ter sido taxado de "xenófobo" e "machista", pois à principio, Jesus ignora o clamor da mulher, e no segundo momento, a chama de cachorrinha no versículo 26.
Mas como sei que Jesus queria tratá-la?
Se Ele realmente não quisesse atendê-la como parece, não teria dito aos discípulos: “Eu não fui enviado, senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”. (Mateus 15:24)
A mulher venceu a ofensa e saiu com o milagre. Saiu livre.
Mas para ela vencer, havia algo. Ela acreditava em Jesus. Ela tinha fé. Ela agradava à Deus. Ela escolheu crer em Cristo como sua cura e não na ofensa que seria a razão para manter os dois povos afastados.
Ao mesmo tempo que Deus é pessoal, também é universal. Ele defende a causa do indivíduo e do coletivo. Você acredita que Ele se interessa pela sua causa?
Mas a maneira d'Ele defender é curando para libertar. Ele nos leva a situações que podem nos proporcionar dor, mas libera uma palavra de fé dentro de nós para vencermos e, se realmente crermos na palavra d'Ele, superamos qualquer desafio.
Chegamos a tal ponto de cura da ofensa, que nem mais a percebemos quando nos ofendem.
Conclusão:
Defender uma causa, só se for a de Cristo, que luta verdadeiramente para libertar todos os filhos (brancos, negros, índios, asiáticos etc), disseminando o sentimento de amor real e não de ódio.
Ovelha deve ser ensinada a pastar e não a vomitar.
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