DEUS TEM TRÊS VONTADES?
1. Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto lógico.
2. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
(Romanos, 12)
Nunca concordei com essa linha de pensamento. Se assim fosse, estaria bem explícito que há três vontades, assim como diz nas escrituras que há um só batismo, mas esse é um tema para um próximo estudo.
A expressão “boa, perfeita e agradável” (Romanos 12:2) não descreve três tipos diferentes de vontade de Deus, mas sim três qualidades da mesma vontade. Paulo está caracterizando a vontade de Deus sob três aspectos complementares, e não classificando três “categorias” separadas.
Ela é “Boa”, porque a vontade de Deus é moralmente correta e benéfica. Ela promove o bem, produz vida e conduz ao propósito divino. Tudo o que Deus quer é essencialmente bom.
Ela é “Agradável”, porque a vontade de Deus é agradável a Ele, e se torna agradável a nós à medida que nossa mente é renovada. Não significa que sempre será emocionalmente confortável, mas que é satisfatória, porque está alinhada ao caráter de Deus.
E Ela também é “Perfeita” que, no grego (teleion) indica completa, madura, integral, ou seja, a vontade de Deus não tem falhas, não precisa ser ajustada ou revisada.
Quando entendemos isso, percebemos que Deus não tem planos alternativos ou versões “inferiores” para a nossa vida. Ele tem um propósito único e esse propósito carrega tudo o que precisamos: bondade, satisfação e perfeição. O desafio não é descobrir três caminhos, mas alinhar nosso coração ao único caminho que Ele já definiu.
É perigoso passar a ideia de níveis da vontade de Deus, pois isso desperta diversos tipos de sentimentos ruins em quem ouve dessa maneira.
A pessoa sente que precisa “provar” algo para Deus, como se estivesse sempre num processo de qualificação. Isso pode criar um cristianismo de performance, não de relacionamento.
Quem vive uma fase difícil, não entende algo ou está lutando contra fraquezas pode pensar: “Eu só estou vivendo a vontade ‘boa’, não cheguei à ‘perfeita’ ainda.” Isso produz culpa, sensação de fracasso e a falsa ideia de que Deus está decepcionado.
Se há níveis, outras pessoas parecem “mais espirituais” ou “melhores” perante Deus. Isso alimenta inferioridade para uns e orgulho espiritual para outros.
A pessoa passa a ter receio de tomar decisões, com medo de “não pegar a vontade perfeita”. O resultado é paralisia emocional e espiritual.
Se Deus tem “níveis de vontade”, a relação deixa de ser de confiança e se torna um teste constante. A pessoa passa a vê-Lo mais como avaliador do que como Pai.
A verdade bíblica é libertadora: Deus não tem planos divididos por níveis; Ele tem uma vontade única, e ela já é boa, agradável e perfeita ao mesmo tempo. Você não precisa subir degraus espirituais para que Deus se agrade de você. Ele já te ama, já te conduz e já te chama para caminhar em descanso.
Romanos 12:1–2 nos ensina que a vontade de Deus não é conquistada como recompensa, nem liberada como moeda de troca. Ela já existe, já é boa, agradável e perfeita. O que o texto nos mostra é que há uma responsabilidade espiritual para vivê-la.
Essa responsabilidade se resume em duas atitudes simples e profundas:
consagração da vida e renovação da mente.
Entregar o corpo é decidir viver de forma alinhada com Deus no cotidiano. Renovar a mente é permitir que Ele corrija nossa forma de pensar, interpretar e decidir.
Isso não é um peso religioso, mas um compromisso de relacionamento. Não é um fardo opressor, é um caminho que organiza a vida. Quando assumimos essa responsabilidade, descobrimos que o “jugo” do Senhor é leve e o Seu fardo é suave, porque Ele mesmo caminha conosco.
Buscar a vontade de Deus, portanto, não é tentar merecê-la, mas assumir com maturidade o privilégio de vivê-la. Quem se entrega e se deixa transformar não vive perdido, vive guiado, sustentado e em paz.
Confie: o que Ele preparou para a sua vida não depende de desempenho, mas de relacionamento.
Se hoje você está buscando direção, descanse: Deus não trabalha com improvisos. A vontade d'Ele para você já é boa, já é agradável e já é perfeita. Caminhe confiante, pois o que Ele preparou é suficiente para sustentar você agora e conduzir você até o fim.
2. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
(Romanos, 12)
Nunca concordei com essa linha de pensamento. Se assim fosse, estaria bem explícito que há três vontades, assim como diz nas escrituras que há um só batismo, mas esse é um tema para um próximo estudo.
A expressão “boa, perfeita e agradável” (Romanos 12:2) não descreve três tipos diferentes de vontade de Deus, mas sim três qualidades da mesma vontade. Paulo está caracterizando a vontade de Deus sob três aspectos complementares, e não classificando três “categorias” separadas.
Ela é “Boa”, porque a vontade de Deus é moralmente correta e benéfica. Ela promove o bem, produz vida e conduz ao propósito divino. Tudo o que Deus quer é essencialmente bom.
Ela é “Agradável”, porque a vontade de Deus é agradável a Ele, e se torna agradável a nós à medida que nossa mente é renovada. Não significa que sempre será emocionalmente confortável, mas que é satisfatória, porque está alinhada ao caráter de Deus.
E Ela também é “Perfeita” que, no grego (teleion) indica completa, madura, integral, ou seja, a vontade de Deus não tem falhas, não precisa ser ajustada ou revisada.
Quando entendemos isso, percebemos que Deus não tem planos alternativos ou versões “inferiores” para a nossa vida. Ele tem um propósito único e esse propósito carrega tudo o que precisamos: bondade, satisfação e perfeição. O desafio não é descobrir três caminhos, mas alinhar nosso coração ao único caminho que Ele já definiu.
É perigoso passar a ideia de níveis da vontade de Deus, pois isso desperta diversos tipos de sentimentos ruins em quem ouve dessa maneira.
A pessoa sente que precisa “provar” algo para Deus, como se estivesse sempre num processo de qualificação. Isso pode criar um cristianismo de performance, não de relacionamento.
Quem vive uma fase difícil, não entende algo ou está lutando contra fraquezas pode pensar: “Eu só estou vivendo a vontade ‘boa’, não cheguei à ‘perfeita’ ainda.” Isso produz culpa, sensação de fracasso e a falsa ideia de que Deus está decepcionado.
Se há níveis, outras pessoas parecem “mais espirituais” ou “melhores” perante Deus. Isso alimenta inferioridade para uns e orgulho espiritual para outros.
A pessoa passa a ter receio de tomar decisões, com medo de “não pegar a vontade perfeita”. O resultado é paralisia emocional e espiritual.
Se Deus tem “níveis de vontade”, a relação deixa de ser de confiança e se torna um teste constante. A pessoa passa a vê-Lo mais como avaliador do que como Pai.
A verdade bíblica é libertadora: Deus não tem planos divididos por níveis; Ele tem uma vontade única, e ela já é boa, agradável e perfeita ao mesmo tempo. Você não precisa subir degraus espirituais para que Deus se agrade de você. Ele já te ama, já te conduz e já te chama para caminhar em descanso.
Romanos 12:1–2 nos ensina que a vontade de Deus não é conquistada como recompensa, nem liberada como moeda de troca. Ela já existe, já é boa, agradável e perfeita. O que o texto nos mostra é que há uma responsabilidade espiritual para vivê-la.
Essa responsabilidade se resume em duas atitudes simples e profundas:
consagração da vida e renovação da mente.
Entregar o corpo é decidir viver de forma alinhada com Deus no cotidiano. Renovar a mente é permitir que Ele corrija nossa forma de pensar, interpretar e decidir.
Isso não é um peso religioso, mas um compromisso de relacionamento. Não é um fardo opressor, é um caminho que organiza a vida. Quando assumimos essa responsabilidade, descobrimos que o “jugo” do Senhor é leve e o Seu fardo é suave, porque Ele mesmo caminha conosco.
Buscar a vontade de Deus, portanto, não é tentar merecê-la, mas assumir com maturidade o privilégio de vivê-la. Quem se entrega e se deixa transformar não vive perdido, vive guiado, sustentado e em paz.
Confie: o que Ele preparou para a sua vida não depende de desempenho, mas de relacionamento.
Se hoje você está buscando direção, descanse: Deus não trabalha com improvisos. A vontade d'Ele para você já é boa, já é agradável e já é perfeita. Caminhe confiante, pois o que Ele preparou é suficiente para sustentar você agora e conduzir você até o fim.
Comentários
Postar um comentário
Se você realmente foi abençoado por esta palavra, deixe aqui seu comentário ou testemunho.