JESUS, o foco correto
Mateus 14:22 - "E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão."
João 6:14-21 - "Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam."
Nos dias da Páscoa, Herodes martiriza João Batista. Este acontecimento sinaliza o término de um ministério e o início de um novo tempo (o ministério de Jesus). Sai de cena o precursor que preparou o caminho e é introduzido Aquele que é o caminho (Jesus).
Os dias da Páscoa estavam
terminando e o povo estava voltando para casa. Jesus tentava também retirar-se
para um lugar deserto, porém, a multidão o seguiu para receber cura e ouvir
suas palavras. O tempo passa e a multidão precisa de comida, então Jesus multiplica
pães e peixes saciando toda multidão da mesma maneira que havia sustentado o
povo no deserto.
Depois desse milagre poderoso a
multidão queria fazer Jesus Rei, mas a única coroa que Ele aceitaria era a de
espinho, porque o seu reino é espiritual e baseia-se na sua morte e
ressurreição. Ele jamais aceitaria um reino terreno. Essa não era a sua missão
e sim anunciar o reino de Deus. Nessa tarefa, Jesus prepara seus discípulos dando-lhes
uma ordem para cruzarem o Mar da Galiléia para o outro lado rumo a Cafarnaum, a
cidade de Pedro e Jesus.
Não imaginavam os discípulos que
viveriam uma experiência tão surpreendente nesta viagem. Jesus, porém, queria
levá-los a entrar em outro nível de vida espiritual. Enquanto isso, Jesus ficou só e
subiu ao monte para orar ao Pai (esse era o segredo de fazer só o que via o Pai
fazer, recebia a direção sempre). A comunhão com o Pai traz direção ao
ministério e a vida pessoal.
Os discípulos seguem sozinhos
atravessando o mar, porém, Jesus não os desampara, Ele intercede junto ao Pai e
como veremos a seguir também se manifestará em socorro deles, uma demonstração
de poder e autoridade.
Durante a viagem o mar se revolta
numa tempestade muito forte açoitando o pequeno barco dessa equipe em formação.
O mar na Bíblia é símbolo das nações da terra, como também dos problemas e
dificuldades que nos assolam diariamente. Os discípulos acharam que estavam
sós, por isso temeram por suas vidas. O temor tira nosso foco ou nossa visão
correta. Não conseguimos ver a possibilidade ou o livramento. Porém, quando eles
já estavam desesperados Jesus aparece andando sobre as águas numa manifestação
de poder sobrenatural, mas eles não O reconheceram.
Pois esse nível de manifestação
de Deus só se compreende e enxerga pela fé. A fé são os olhos espirituais, ela
é capaz de levar-nos as grandes verdades de Deus. E faz-nos conhecer as
revelações tremendas que Ele quer mostrar-nos. A fé não nos mostra somente um
Jesus de Nazaré, filho de José, ela também nos revela o Rei dos reis.
As ondas revoltas são nossas
lutas e adversidades cotidianas que nos assustam e nos faz pensar que não
conseguiremos chegar ao nosso objetivo ou destino, provas estas que nos
debilitam pelo excesso de esforço e sacrifício para nos manter navegando.
Precisamos entender que nossa luta nós não venceremos na nossa força, no nosso
braço, mas no poder dessa Presença Poderosa que intervém e libera sua voz
trazendo uma palavra de ordem em nosso caos. Palavra essa de autoridade, pois o
Seu nome é sobre todo nome e Ele (Jesus) tem o cetro do governo sobre todas as
coisas criadas.
Este é o ensinamento que Ele passa
aos seus discípulos nesse capítulo, multiplicando pães e peixes, vencendo o
natural e mostrando que é Ele quem sacia nossa fome, quem acalma a tempestade
mostrando que é soberano para nos levar pelo caminho, livrando e fazendo chegar
em paz ao porto desejado. É Ele quem nos dá vitória sobre as provações do
caminho conduzindo nossa vida.
Quando Jesus ordena aos discípulos para atravessarem para outra margem, caía a noite e a primeira impressão que temos é que, Ele abandonou seus discípulos nessa jornada escura da noite. Mas na verdade, Ele precisava subir ao monte para estar a sós com o Pai. E na quarta vigília, ou seja, na madrugada quando a guerra acirrou, Ele se apresentou aos seus discípulos andando sobre as águas.
Os discípulos não O reconhecem,
então Pedro O questiona e, Ele prova quem é chamando a Pedro: Vem!!! Olha pra mim
e anda sobre as provações, as lutas, domina sobre elas pela fé. Pedro
experimenta essa vitória, vence a gravidade andando sobre as águas. Mas quando
olha para o lado, tirando o foco da pessoa de Jesus, afunda vencido pela
incredulidade. Mas a mão da misericórdia e do socorro, do ensino o segura e o
traz de volta ao nível da fé. Essa é a função da provação, elevar o nosso nível
de fé.
O deus da incredulidade sempre
vai querer fazer-nos tirar os olhos de Jesus o autor e consumador da nossa
salvação. Ele sempre vai chamar nosso nome, querendo nossa atenção. Assim, que decididamente coloquemos nossos olhos em Jesus. Seguremos em Suas mãos e
certamente seremos conduzidos vitoriosamente cada dia independente das
circunstâncias que nos rodeie.
O mundo hoje grita de muitas maneiras, ouvimos a voz da crise, da violência, da incredulidade, da depressão, do desânimo, da guerra, das pestes, e tantas más notícias. São os ventos que uivam em nossos ouvidos diariamente. Mas há uma voz que supera todos esses ventos e nos diz, "tende bom ânimo, não temas, Eu estou no barco, Eu te tomo pela tua mão e te digo, não temas que eu te ajudo a chegar".
Essa equipe viveu e experimentou muitos ensinamentos, milagres, ressurreições e foi preparada para um grande desafio: anunciar o reino de Deus a toda terra.
O mundo hoje grita de muitas maneiras, ouvimos a voz da crise, da violência, da incredulidade, da depressão, do desânimo, da guerra, das pestes, e tantas más notícias. São os ventos que uivam em nossos ouvidos diariamente. Mas há uma voz que supera todos esses ventos e nos diz, "tende bom ânimo, não temas, Eu estou no barco, Eu te tomo pela tua mão e te digo, não temas que eu te ajudo a chegar".
Essa equipe viveu e experimentou muitos ensinamentos, milagres, ressurreições e foi preparada para um grande desafio: anunciar o reino de Deus a toda terra.
Nós estamos sendo chamados, preparados, também para anunciarmos esse poderoso reino. Não desanime e chegarão
ao nível de viver o sobrenatural n'Ele que é tudo em todos. A barca deles
aportou em Genesaré = jardim de Hazor, planície fértil tinha uma fonte chamada
Cafarnaum, produtora de nozes, palmeiras, figueiras, oliveiras e uvas. Apesar
desse território ser tão frutífero, nele havia uma multidão de enfermos que
aguardava para ser curada. Jesus conduz nosso barco na direção da multidão de
necessitados, essa é nossa chamada, é nossa rota.
O espírito da enfermidade e da
miséria e pobreza deve ser quem se opôs a essa chegada. Ele sempre se oporá a
nós para não entrarmos nos territórios levando cura e libertação. Porém, nós
também estamos de viagem para uma terra de descanso, a Canaã celestial. Mas,
antes de chegarmos Deus quer usar-nos para liberar territórios, curar enfermos
e principalmente fazer discípulos para Ele. Só então poderemos seguir para
Cafarnaum.
Cafarnaum – aldeia de consolação,
abundância de peixes. Jesus morava em Cafarnaum, no início do seu ministério
concentrou ali suas operações miraculosas. Mateus e Levi foram chamados ao
ministério ali. Era para este território que estava enviando seus discípulos,
terra frutífera de fonte de água e abundância de provisão.
Pastora Heliana Jandre (Lia) - 12 da Apóstola Luciene Lima

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